Outubro rosa: câncer de mama e o cuidado com as emoções!
- Érica Inacio
- 7 de out. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de mar.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo. No Brasil, é o segundo tipo mais comum, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. A partir dos 35 anos, sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Além disso, o câncer envolve inúmeros fatores de risco, como obesidade, tabagismo, hereditariedade, alcoolismo, sedentarismo, má alimentação, estresse crônico, entre outros.

Com o diagnóstico de câncer ou a suspeita dele é natural que a mulher tenha uma série de preocupações, como o medo da morte, a possibilidade de metástase, os efeitos colaterais do tratamento, a perda do seio e os impactos na sua autoestima e sexualidade, assim como, as responsabilidades enquanto profissional, mãe e esposa.
Medo, raiva, tristeza e ansiedade são emoções que normalmente surgem. Por isso, é importante que a paciente tenha a oportunidade de expressar seus sentimentos em torno da doença, mas isso deve ser feito no tempo dela.
O acompanhamento psicológico desempenha um papel fundamental no tratamento oncológico, proporcionando acolhimento ao sofrimento da paciente e ajudando a aceitar e enfrentar o seu adoecimento. Muitas vezes, a doença se torna tão central na vida da paciente que ela acaba negligenciando outros aspectos importantes, como a família, os amigos e a profissão. Dessa forma, a terapia ajuda a mulher a organizar sua vida, refletir sobre suas vivências e lidar com suas emoções, enquanto o tratamento médico foca na parte biológica da doença.
Além disso, é essencial prevenir quadros psiquiátricos como depressão, ansiedade e transtorno do pânico, que podem surgir devido às dificuldades emocionais associadas ao adoecimento.
Mas, como posso ajudar alguém que está em tratamento de câncer?
Se coloque a disposição para ajudar, mostre que ela não está sozinha, mas respeite se ela não quiser falar sobre o assunto. Sabemos que familiares e amigos também sofrem com o paciente, mas existem formas práticas de oferecer apoio. Por exemplo, acompanhá-la nas sessões de quimioterapia, ajudar nas tarefas domésticas, cuidar dos filhos e animais, ou simplesmente passar um tempo com a pessoa. São atitudes que demonstram seu carinho e preocupação, além de tornar essa fase dolorosa um pouco mais confortável.
Obs.: o conteúdo aqui descrito é apenas informativo, para tratamento entre em contato para agendamento.
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